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Ana Gonçalves -Voluntária no departameno de Comunicação da DFS

  1. Quais são As Cidades que já fizeram parte da tua vida?

Algumas…! Funchal de onde sou natural, Porto onde estudei, Londres onde adquiri experiência profissional e, agora, Lisboa – a cidade que escolhi para criar raízes. De todas elas, trago memórias e vivências extremamente diferentes e muito especiais; todas elas ocupam um lugar em mim e acho que, no fundo, a pessoa que sou acaba por ser um reflexo de todas elas.

 

  1. Em qual delas descobriste a DFS e como?

Descobri a DFS em Londres quando, no meu trabalho anterior, entrei em contacto com a DFS da Nova Zelândia para encetarmos um projeto conjunto e muito especial para a marca onde trabalhava. Desde então, fiquei com a DFS debaixo de olho, não só pelas ações que leva a cabo mas também por tudo aquilo que representa: a mulher; às vezes vulnerável, às vezes empoderada, mas sempre mulher.

Quando cheguei a Lisboa queria muito afiliar-me a uma organização e fazer trabalho voluntário; para meu grande espanto, encontrei a DFS – que nem sabia existir em Portugal; a minha decisão estava tomada nesse momento, foi automático.

  1. Partilha connosco algo que só um verdadeiro madeirense sabe.

Podia dizer tantas coisas aqui; temos muitos regionalismos e costumes tipicamente madeirenses. Mas acho que vou escolher a palavra “Caçoar” que significa gozar ou fazer troça de alguém. Só um madeirense de gema usaria este regionalismo na sua linguagem corrente.

  1. Se tivesses de escolher entre a Moda e a Comunicação, qual seria a tua escolha?

Os dois! Comunicar Moda tem feito parte da minha vida profissional até então… é tão natural em mim que acaba por nem parecer trabalho. Mas se não tivesse hipótese, escolheria Comunicação. Sou grande crente de que nós não fazemos outra coisa na vida se não comunicar; seja no trabalho, na nossa vida pessoal, etc. estamos constantemente a comunicar. Transformar essa comunicação corrente em algo estratégico e pensado, é uma coisa que me completa imenso.

  1. É a falar que a gente se entende, ou meia palavra basta?

É a falar que a gente se entende, sem dúvida. Meias palavras dão azo a interpretações que nem sempre são as mais corretas. Acho que chegamos a uma altura em que podemos e devemos expressar-nos livremente através de uma comunicação sentida e estruturada, sem meias palavras.

  1. Se perguntarmos à tua melhor amiga qual é a tua maior qualidade, o que é que ela vai responder?

Esta questão é, na verdade, um bom exercício… consigo apontar defeitos, mas qualidades… Diria que ela responderia que sou boa ouvinte e que sou empática; acho que consigo pôr-me no lugar do outro sem emitir um juízo de valor primeiro, ou pelo menos, assim tento.

  1. Qual a mulher que é o teu Ícone, Exemplo e Referência?

Tenho várias, muitas mesmo. A minha mãe, a minha tia, as minhas irmãs, as minhas amigas mais chegadas e outras tantas que cruzaram a minha vida. Mas vou nomear a Simone de Beauvoir: escritora, ativista política e filósofa existencialista que mostrou ser um marco incontornável para o pensamento feminista do século XX. Há uma célebre frase da Simone que me inspira, particularmente: “Não se nasce mulher, torna-se mulher.”

  1. Qual a peça de roupa que nunca deveria ter sido inventada?

Não existe uma peça de roupa que não deveria ter sido inventada; todas servem o seu propósito de acordo com o seu contexto cultural, temporal e social, na minha opinião. A nível pessoal, não me identifico muito com os jumpsuits e com os playsuits, além de que acho que não são assim tão práticos.

  1. E qual a tendência que nunca passa de moda?

Várias! O famoso little black dress, um blazer estruturado ou uma simples gola alta. Peças intemporais que, na minha opinião, devem fazer parte de qualquer guarda-roupa feminino.

  1. Se a tua vida fosse uma música, qual seria o estilo e o título?

Não consigo precisar um título mas seria, sem dúvida, free jazz ou indie rock; são os géneros musicais que fazem parte da minha playlist diária.

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