Venho aqui, mais uma vez, assumir-me como uma total e completa Vítima da Moda. E falo-vos do coração, como sempre.
Pegando na minha nostalgia de infância, conto-vos uma história antiga (porque julgo que vem de lá inconscientemente esta minha paixão): com apenas 4 anos na Disneyland Paris, fiz uma das mais épicas birras da minha vida. Onde tudo eram bonecos, castelos e diversões: eu fiz questão de bater o pé e só descansar quando tivesse na minha cabeça a mais bela bandolete daquele mundo encantado. Fui tão insuportável que ainda hoje há vídeos que documentam os meus olhos ainda encarnados e um enorme sorriso porque tinha na cabeça a maior bandolete da Europa.
Terão já reparado vocês, que andam por aí enfeitadas as cabeças europeias com enormes adereços? Enormes! Ao início torci o nariz.
Até que me passeei longamente pelas lojas e foi amor à primeira vista:
Qual Rainha de Inglaterra, qual quê! Eu mesma andarei com esta bandolete que mais parece uma tiara. Decidi perceber de onde veio e qual a inspiração desta moda e foi muito simples: é mais uma moda dos anos 90 que veio fechar a segunda década do milénio.
Há de tudo: estruturadas ou flexíveis, monocromáticas ou coloridas, estampadas ou de renda. Para festas, as estruturadas. Para o dia a dia, as mais pequenas e simples.
É uma derivação da moda dos ganchos, da qual já falámos. Lembram-se?
E é isto! Perdoem-me as partilhas mais pessoais, mas não resisti.
Agora, toca a decorar a cabeça e a mente.
Francisca Pedra Soares, Consultora de Comunicação