A competitividade na nossa sociedade eleva-nos a outro nível de responsabilidade e dinâmica quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Profissionalmente, a mudança ou procura de trabalho revela-se cada vez mais uma maratona nas nossas vidas, sendo mais as vezes que nem sequer nos chamam para uma entrevista do que as vezes que nos convidam a uma entrevista final para apresentação de uma proposta.
Comecemos então pelo princípio, pela primeira impressão que causamos a quem recebe a nossa candidatura, o recrutador, através do envio do curriculum vitae.
Este simples documento deve ter, habitualmente, no máximo duas páginas, com os seguintes conteúdos:
- Fotografia – «uma imagem vale mais que mil palavras», a fotografia deve enquadrar a sua cara e tronco, vestindo uma camisa ou uma blusa cuidada e sorrindo de forma simples, com um fundo neutro;
- Informação pessoal completa – nome, morada, telefone, email, data de nascimento;
- Experiência profissional: resumo das suas experiências profissionais, devidamente datadas e identificadas relativamente à empresa com quem trabalhou;
- Habilitações: qual o nível de escolaridade e em que área frequentou determinado curso;
- Conhecimentos a nível informático – programas e softwares em que saiba mexer;
- Ocupação nos tempos livres ou informações adicionais relevantes.
Esclarecidos os conteúdos, devemos ter em atenção duas regras muito simples mas importantes:
- revisão do que escrevemos para que não haja erros ortográficos
- e para sermos verdadeiras no que espelhamos no curriculum vitae.
Do lado de lá apenas nos vão conhecer através do curriculum vitae e, se corresponder às necessidades do recrutador, essa será a nossa única ferramenta para chegarmos ao que queremos: o nosso trabalho, o nosso emprego.
Mas este é apenas o começo de uma viagem que é o processo de recrutamento e selecção, por isso, vamos lá!
Foto encontrada aqui.
Sofia Murta, HR Professional