Na hora de exercitar quem de nós não tem a sensação de ser um Bradypus Variegatus, mais conhecido pelo mamífero Preguiça?
Mas esta condição de «preguiça» para a Preguiça é um instrumento de subsistência, que não lhe acarreta grandes problemas, basta-lhe 10% de exercício. Já nos humanos este estado pode trazer graves problemas de saúde e impedir que os benefícios que advêm da prática de exercício físico possam mudar a trajetória da vida.
Os neurocientistas alertam cada vez mais através de estudos que a prática de exercício físico com regularidade ajuda a memória e o pensamento, através de meios diretos e indiretos.
Segundo a neurocientista Wendy Suzuki, o «exercício é a coisa mais transformadora que pode fazer ao seu cérebro». O exercício físico melhora:
- O humor;
- A energia;
- A memória;
- E a atenção.
O exercício físico tem efeitos imediatos no cérebro, aumentando os níveis dos neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina. O hipocampo e o
córtex pré-frontal, afirma a neurocientista, são as duas áreas mais suscetíveis a doenças neuro degenerativas, tais como Alzheimer.
O instrutor de neurologia na Harvard Medical School, Dr. Scott Mcginnis afiança que um programa de exercícios regulares de intensidade moderada, por seis meses a um ano, está associado a um aumento no volume de regiões cerebrais selecionadas.
O exercício de intensidade regular promove o crescimento de novas células cerebrais e preserva as células cerebrais existentes.
Dizem que a motivação nos faz começar e que o hábito nos faz continuar. Que melhor motivação podemos ter do que saber que meia hora de atividade física regulada na maioria dos dias da semana pode melhorar o nosso humor, o sono, reduzir o stress e ansiedade. Para além de ter um efeito de proteção no nosso cérebro. Afinal, porque não há nada tão absurdo que o hábito não torne aceitável.
Veja à Ted Talk: The brain-changing benefits of exercise
Algumas sugestões de apps para fazer exercício físico: Nike Training Club; Strong, Calm, Daily Yoga entre outras.