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KAIZEN – Vamos mudar para melhor? (Parte 2)

O que fazer para reativar este nosso poder e capacidade de melhorar a nossa vida, de forma contínua?

  1. Conhecermo-nos bem. Não só os pontos fortes, o que fazemos bem, mas o que, sobretudo, queremos melhorar. É fundamental sermos honestos connosco e baixar, de certa forma, o ego que nos faz ver apenas as nossas qualidades. Temos sempre margem para melhorar, sempre.
  2. O que quero e preciso melhorar? O que quero mesmo melhorar? Por onde quero começar? O que preciso de aprender, estudar, treinar? Com que frequência?
  3. Definir metas e objectivos, executáveis e realistas. Não se consegue mudar tudo ao mesmo tempo, no entanto, pequenas mudanças podem levar a grandes resultados.
  4. Colocar o plano em acção. Executar é a palavra de ordem, desengane-se quem acha que vai ter resultados sem passar à acção.
  5. Trabalhar com consistência, persistência, foco e capacidade de aceitar o erro, lamento dizer, mas não há melhoria contínua sem ERRAR e sem sair da zona de conforto. Não é compatível… Se, grande parte do processo de melhoria contínua está na correção do erro ou de algo pouco eficiente, logo, se não temos a capacidade de aceitar o erro, nunca iremos encarar o erro como alavanca para a melhoria.

“Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito.” Aristóteles.

  1. Relativizar a opinião dos outros. Mudar está ao alcance de todos, mas não é para todos. Nem todos vão compreender ou aceitar. Seguir em frente independentemente dos juízos de valor, é importantíssimo para alcançar os nossos resultados. Afinal, não temos de agradar a todos. Por outro lado, geralmente, quem critica é quem nada fez do género, por isso, vale o que vale…
  2. Simplificar o processo. Não exigir demasiado e fazê-lo com respeito por nós próprios sem nos penalizarmos se houverem dias menos bons, faz parte do processo. Fazê-lo de forma inquietante, mas não de forma stressante e ansiosa, não é esse o objectivo. É preciso muita maturidade para este tipo de processo e de autoconhecimento, para que tudo flua de forma serena, no seu tempo e com respeito por nós mesmos.

Melhorar, continuamente, não é um processo fácil, mas é muito gratificante e transformador.

Sou suspeita ao falar deste tema, pois tenho uma grande paixão e curiosidade por esta Filosofia, como funciona, metodologias, ferramentas e o impacto e resultados que se alcançam.

Eu tenho o privilégio de trabalhar nesta área, implementando e a melhoria contínua nas empresas com que trabalho. Para além disso, pratico, pessoalmente, o que é, na minha opinião, uma forma de estar, de viver de forma intensa, aceitando e encarando o nosso percurso como uma oportunidade de fazer sempre melhor. A frustração de não conseguir é substituída por uma motivação e impulso extra para melhorar e voltar a tentar.

Onde o «ainda» faz mais sentido pois o «nunca» fica muito distante, e quase não se aplica. Aliás, nem gosto da palavra e faço de tudo para não a usar!

Só temos uma vida para melhorar e porque não fazê-lo?

O que perdemos? (tão pouco)

O que podemos ganhar? (muito)

Lembre-se da criança que foi e o que, apesar do medo, a fazia avançar, porque afinal… amanhã pode ser melhor que hoje!

Sandra Oliveira
Economista / Coach

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