Os Dogmas dos casamentos…

Este verão casei, e adorei! O truque?! Escolhi um bom marido.
Não gastei mundos e fundos, não fiz empréstimos e nem os meus pais, nem os do meu marido entraram em despesas. Fizemos uma cerimónia bonita, simples e muito, muito feliz onde o único objectivo foi celebrar o nosso amor um pelo outro e partilhar esse amor com os nossos amigos e familiares.
Nos meses que antecederam a cerimónia, percebi que existem, hoje em dia, muitos polícias dos casamentos que nos dizem que temos de ter ementas, convites, tema da festa, uma quinta, mil pratos, mesas cheias de camarões e mais uma série de coisas que decidi não querer. Fiz tudo ao contrário!
No dia do casamento acordei ao lado do meu noivo, tomámos o pequeno-almoço juntos e depois é que cada um se foi preparar para irmos dar o nó! Não comprei um vestido caro, levei o da minha mãe com alguns arranjos e, acreditem, foi das melhores decisões que tomei…. Ficou tão bonito e todos gostaram tanto!
Escolhemos casar pelo civil no jardim do Museu da Cidade de Lisboa, cheio de sombras e pavões num bonito e quente dia de Julho. Foram impecáveis, tratámos directamente com a Câmara Municipal de Lisboa, que disponibiliza sítios para a realização das cerimónias civis. Depois jantámos num restaurante/espaço (se quiserem passar a publicidade – Fábrica do Braço de Prata) onde adoramos ir com os nossos amigos e que reservou uma sala privada para a nossa festa; tínhamos um buffet com 3 pratos por onde escolher (todos muito bons).
Resolvemos informar os nossos amigos que o jantar teria um custo associado, e explicámos que com isto abdicávamos das prendas, dos vestidos novos e das maquilhagens profissionais. O importante era que partilhassem esse dia connosco.
Curiosamente, muitos dos nossos amigos e conhecidos acharam super estranhas as nossas escolhas e adoraram este nosso «novo» conceito de casar. Mas o que eu vi realmente foi que muitos deles não casaram por terem ideia de que para casar era preciso muito dinheiro e tinha de ser da forma vendida pelas telenovelas em quintas e com limusinas. Fico profundamente triste quando vejo amigos meus a serem influenciados por esta sociedade consumista que os inibe de celebrarem o amor!

 

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Mas resumindo: não existe uma forma certa de casar, existem alternativas igualmente validas ao casamento tradicional que não deixam ninguém em trabalhos e isso não significa que exista menos do mais importante: AMOR e ALEGRIA! Porque estas duas coisas…não há dinheiro nenhum que compre.

Petra Pintadoinvestigadora no CEDOC, Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas

 

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