Síndrome de Burnout

Publicado a 15/04/2020

O Síndrome de Burnout é uma perturbação psicológica causada pelo stress excessivo devido a uma sobrecarga ou excesso de trabalho.

A palavra Burnout vem do inglês e significa “queimar até ao fim”, “perder o fogo – perder a energia completamente” ou seja, estamos perante uma situação de esgotamento físico, emocional e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada que incapacita o indivíduo de desempenhar tarefas quotidianas tais como trabalhar.

As causas são multifactoriais e podem dividir-se em três fontes:

Fontes de stresse habituais da actividade profissional e que abranjam áreas de conflito: competência(s), autonomia, relação com os clientes, realização pessoal, falta de apoio social de colegas e superiores;
Factores organizacionais: elevada sobrecarga de trabalho, o desajustamento entre os objetivos da instituição e os valores pessoais dos profissionais, o isolamento social no trabalho;
Factores de ordem pessoal: entre os quais estão as relações familiares e as amizades

Os principais sintomas são:

Afectivos: tristeza, irritabilidade, perda de controlo emocional, desânimo, apatia, humilhação, revolta, mágoa, fúria, preocupação.
Cognitivos: desmotivação, menor empenho e eficácia profissional, dificuldades de memória, diminuição da autoconfiança, da auto-estima e da auto-imagem; alterações comportamentais (isolamento social, ),
Físicos: sintomas psicossomáticos (como falta de ar, coração acelerado, sintomas gastrointestinais, problemas cutâneos, queixas musculares), fadiga, hipertensão arterial;

Reflectindo sobre a problemática verificamos que quem sofre Burnout tem a impressão de estar a lutar contra uma máquina, um sistema, algo que é demasiado “grande” e, numa tentativa de vencer este obstáculo gigante, acaba por conduzir o indivíduo á exaustão.

Apesar da vida moderna estar cheia de dificuldades, prazos, frustrações e exigências, importa aqui reter que para evitar esta situação é essencial aprender a colocar limites tanto a nós próprios como aos outros. Para que isto seja possível é de vital importância mudar a visão que temos de nós próprios ou seja, devemos amar-nos, reconhecer os nossos talentos, os seus limites e as suas fraquezas com tudo o que isso implica.