SOBRE A AUTOESTIMA

Como aumentar a minha autoestima? Esta é uma pergunta que passa pela cabeça de todas nós! Também já todas nós afirmamos …. Pois, mas ela tem uma autoestima elevada, quem me dera! Ela é muito corajosa, atira-se e consegue sempre! Aquela pessoa tem muito sucesso, teve imensas oportunidades, é muito confiante! Pois é, muitas vezes estas expressões passam pela nossa cabeça mais vezes que o desejável, mas a verdade é, quem não gostaria de aumentar a sua autoestima?

Mas afinal o que é a autoestima?

De uma forma muito simples, a autoestima é a forma como nós nos vemos e o que acreditamos ser capazes. Está directamente relacionada com a autoconfiança, e as duas são altamente responsáveis pela nossa qualidade de vida e pelo que alcançamos.

Ora vejamos um exemplo:

Se uma mulher acreditar não ter capacidade para desempenhar determinada função, provavelmente esta mulher não fará nada para conquistar a função ou no caso de a proporem não a vai aceitar com medo de fracassar.

Imaginemos agora um outro cenário, uma mulher que não tem capacidade para determinada função, mas acredita conseguir aprender e tem autoconfiança. Esta mulher tem possibilidades de vir a ter mais sucesso e se posicionar para ser escolhida para outras funções. A diferença está no nível de autoconfiança e consequentemente de autoestima entre uma e outra.

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Por mais elevada que seja, a nossa autoestima precisa de ser alimentada e trabalhada, para isso dou-vos 5 dicas para a aumentar:

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  1. Viver no presente com foco no momento – é essencial que se viva no presente, o passado fará sempre parte da nossa vida como uma aprendizagem e para a nossa construção, como não se consegue mudar o passado é um desperdício de energia dedicar muito tempo a ele. Temos o presente a acontecer agora no qual podemos actuar e decidir, com base no nosso passado, de uma forma consciente e sem culpas. Quanto ao futuro, quantas pessoas vivem em ansiedade a pensar no futuro que não conseguem viver o presente? O presente é AGORA, e o futuro é hoje, é nele que nos devemos focar.

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  1. Ter consciência das suas competências e qualidades – a maioria das pessoas está focada nas qualidades menos boas e naquilo que faz mal e esquecem-se de tudo o que fazem bem e naquilo que são verdadeiramente boas a fazer. Façam uma lista de tudo o que fazem bem e das vossas qualidades, orgulhem-se disso e trabalhem para fazerem bem feito e dar o vosso melhor todos os dias.

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3. Rodeie-se de pessoas/relações saudáveis – ter uma vida social pode ser muito bom, mas poder-se-á tornar uma catástrofe se não escolhermos bem quem nos rodeia. Faça uma análise, quem está mais próximo de si? Que influência têm em si? Positiva? Negativa? Quando está com essas pessoas, que energia fica consigo? Que sentimentos e estado emocional carrega? São pessoas que a apoiam e a fazem sentir bem? São pessoas positivas com formas de estar na vida com optimismo, sem intrigas? Depois desta análise consciente, tome as decisões que tiver que tomar para se rodear de pessoas que lhe fazem bem, que acreditam em si e lhe trazem sentimentos de bem-estar.

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4. Procure uma actividade extratrabalho – quantas vezes nos damos conta que a nossa vida é uma correria, casa – trabalho sem tempo para mais nada? Quantas de nós reduzimos a nossa vida ou que acontece no trabalho e em nossa casa? Defendo a importância de dedicarmos tempo a nós próprias. Defendo que ter uma actividade extratrabalho que seja do nosso agrado, que nos orgulhemos dela e nos faça evoluir e desafiar as nossas capacidades é uma excelente estratégia para elevarmos a nossa autoestima e confiança.

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  1. Não se compare com os outros – estamos numa sociedade que a facilidade com que acedemos a informação é completamente abismal. Se por um lado é fantástico, por outro, se utilizarmos essa facilidade para procurar informação, e a utilizarmos como termo comparativo para nos diminuirmos, podemos estar a contribuir para os nossos bloqueios, baixar a nossa autoestima e autoconfiança e de forma directa a capacidade de acreditar nas nossas capacidades. Considero que a excessiva comparação é uma armadilha que muitas de nós estamos constantemente a cair. Ter consciência quando o estamos a fazer e desenvolver capacidade de evitar esse tipo de pensamento, substituí-lo por uma valorização da nossa autoimagem e amor próprio é fundamental para aumentar a nossa autoestima.

Se a autoestima é um factor tão importante no nosso bem-estar pessoal, também se aplica à área profissional. Esta característica é muito apreciada pelas chefias e recrutadores, a forma como nos avaliamos é considerada uma competência e habilidade, uma valiosa contribuição para o desenvolvimento profissional.

Aumentar a autoestima é, portanto, um trabalho contínuo e que necessitamos de alimentar com hábitos e autoconhecimento.

Com aceitação, amor-próprio, rodeadas das pessoas certas e trabalhar na nossa aparência sentindo-nos bonitas e bem com a vida, estão reunidas as condições para aumentar a autoestima e confiança…

O presente é agora e o futuro hoje!

Atrevam-se!

Sandra Oliveira, Economista / Coach

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